Não sei por quê mas não me cheira que a Estação da Funcheira tenha sido inaugurada há exactos cem anos. Creio que será cerca de cinco a dez anos mais nova. Matéria de facto, susceptível de controvérsia quando a minha ignorância preenche os espaços quase todos. Ora o Diário do Alentejo que faz referência a uma história que ouvi contar diversas vezes e que situo essa sim há cerca de cem anos, vem sustentar as minhas dúvidas. Há exactos cem anos passou-se qualquer coisa. Mas não foi decerto a inauguração da estação, estou capaz de apostar. N’A Capital nem uma linha. Na véspera desse dia e nos dias seguintes.
espólio Campos Vilhena - postal ilustrado (autor e editor desconhecidos) por MCV às 13:26 de 23 julho 2011
Ele a dar-lhe
E a burra a fugir. Ainda que o caso de Oslo e arredores não se explique por infecção exógena, tudo o que disse acima (abaixo) se aplica ao actual estado das coisas. Mas é claro que o que me lançou para aquelas frases foi uma presunção preconceituosa. É coisa que me irrita a valer. por MCV às 02:00
Terrorismo
A Europa não está preparada para lidar com infecções. Trata o terrorismo com demasiado espalhafato e sem medidas sérias para o prevenir. Como alguém que tem um panarício motivado por um exposição permanente a cortes infectos e sai para a rua aos berros e de mãos na cabeça. O mesmo espalhafato que fariam vizinhos, familiares e amigos presentes se se tratasse de um caso com prognóstico de morte a curto prazo. Que o terrorismo é uma infecção devida a agentes externos infiltrados e decididos a causarem dano, não me restam dúvidas. Talvez fosse altura de tomar algumas precauções profilácticas. De procurar identificar os agentes infecciosos mais a sério e eliminá-los. Sem muito barulho.
Post Scriptum: A tentativa que aparentemente foi tentada em Portugal dias atrás coincide em grande parte com os meus receios. por MCV às 19:58 de 22 julho 2011
Comentários
Já não é a primeira vez que a cópia de disparates ouvidos da boca dos especialistas em ciclismo me causa saudades de David Duffield, o comentador do Eurosport. Por cá, havia Francisco Figueiredo que, tal como Duffield, não levava demasiado a sério a parte da competição e se perdia em comentários verdadeiramente interessantes como os pratos típicos da zona, os pontos de interesse, enquanto não relembrava histórias antigas de ciclismo. Estes não. Metem-se a fazer diagnósticos e prognósticos com métodos infantis de observação e de raciocínio. Usam depois uns axiomas do ciclismo que, postos à prova, nunca se verificaram verdadeiros. Mas que persistem, apesar de negados. por MCV às 16:33
É o que se chama abrir (parte d)a pestana. Mesmo que não se perceba o que é uma parte num conceito. Nem que se veja como é possível abrir um cabelo de forma expedita. Mas houve qualquer coisa que caiu naquela reunião em Bruxelas – a moeda, talvez. A taxa, digo. por MCV às 21:08 de 21 julho 2011
Буран
Ao encerrar o ciclo de exploração espacial do programa Space Shuttle (40% de perdas – dois veículos em cinco), a NASA enterra também o esquecido Buran, réplica soviética pouco à altura, no puro sentido dimensional do termo.
emblema retirado do site da NASA* descontando o Enterprise que não fez voos espaciais por MCV às 10:48
Quais serão as palavras que estão entre a compreensão de Macário Correia pela introdução de portagens na Via Infante de Sagres e a sua posição de eventual comparência numa manifestação contra a dita introdução? Isto a julgar pelos trechos que a RTP revelou de uma sua comunicação. por MCV às 21:48 de 19 julho 2011
Apreensão
Acho que se tornou um passatempo nas mesas da Mexicana a partir da manhã em que o jornal “O Dia” passou a ter como título de 1ª página “Criança de 71 anos...” Nessa altura, era apenas o maior ou menor jeito para desenhar letras de imprensa e intercalá-las, justapô-las onde fosse. Hoje, é tudo muito mais fácil. Já não dá é para exibir o jornal e provocar caras de espanto nos circunstantes que espreitavam as gordas do jornal do vizinho.
Impostos, taxas, contribuições, portagens e derramas
Grande parte da discussão sobre o orçamento é sobre a forma como o pagode vai pagar – se é por multibanco, por cheque, por letra ou em moedas. A discussão sobre a utilidade das coisas que ele paga essa é que tem que ser sempre abafada. Porque o dinheiro é preciso. Já. por MCV às 00:12 de 17 julho 2011