Que falta. É o que mais se ouve quando se trata de comentar o avanço do mar. No século XX, passámos a barreira dos 50% de alfabetizados. Foi quando saímos afinal da Pré-História. Não admira que sejam ditas tais coisas, ainda não passaram cem anos. por MCV às 23:27 de 24 fevereiro 2007
O tempo da Maricachucha
O tempo da Maria Cachucha, é já oficial, começou aí pelas quatro e meia da tarde de Terça-Feira Gorda. Desta que ora passou. Suponho que só no fim dos meus dias poderei dizer com propriedade que tempo é, foi este.
Há, no entanto, sinais. E há, no entanto, certezas. Uma que seja. A de que não me enganei, certa vez, muitos anos lá para trás quando te disse que... Não me enganei nem um bocadinho. por MCV às 04:46
Requisitos
Não pertencer à estirpe dos que dizem "vênhamos" em vez de venhamos não é requisito para se ser ministro desta república. por MCV às 23:55 de 23 fevereiro 2007
Tropeça-se numa incorrecção verbal. Dobra-se uma esquina de vírgulas arredondada. Vai buscar-se a uma perspectiva de um muro a linha que nos conduza a bom recato. Tudo isto com o silêncio das cavas vozes suspensas, ameaçando derrocar. Tudo isto através de pontes. Fundadas em basalto. Tudo isto com as rugas do tempo, as mesmas de que falavas tu, como se ele fosse espaço - tempo - espaço. Rota. Fio a pavio. Chegada e partida. Ciclo. Voltar ao Paço enquanto as rolas voam ao cair da tarde. Conquanto as rugas do tempo, as mesmas de que falavas tu, viessem de longínquas nebulosas, nebulando, nublando, pousar nos nossos rostos. Já, sim. por MCV às 16:02 de 22 fevereiro 2007
Fronteira do Retiro, 1991
Figura 783 a que se refere o post de 1 de Fevereiro p.p.. por MCV às 02:02 de 21 fevereiro 2007
O sismómetro embebível (episódio talvez 0)
A coisa aconteceu a meio da tarde, com um Mickey ou um Tio Patinhas nas unhas, janela aberta a norte, para entrar o fresco sombreado dos dias de Setembro a sul costeiro. O sismómetro acusou I na escala de Mercali, é claro. Saído do descanso da vilegiatura, acerquei-me dos demais na esperança de trocar estimativas de magnitude. Debalde. Ninguém atribuiu a merecida importância ao meu relato circunstanciado. Mais tarde, pela fresquinha, provavelmente em demanda de mais algum livro ou jornal, lá estavam na papelaria os comentários sísmicos entre as bóias, os postais e os jornais estrangeiros. A cara que fiz, o sorriso malicioso que esbocei, só as vidraças sabem qual foi. por MCV às 17:29 de 19 fevereiro 2007
O sismógrafo* embebível
Estava eu de conversa com alguém quando isto abanou mais uma vez e disso lhe dei conta. Eram 4 e 16 da matina, pela hora aqui da maquineta. Tenho assim mais uma testemunha de que possuo o tal sismógrafo já embebível de fábrica, com o qual tenho registado algumas dezenas de acontecimentos telúricos. * Ou sismómetro falante, por ser mais correcto. por MCV às 17:35 de 18 fevereiro 2007
Figura 1
a que se refere, agora sim como Parabellum embora não translúcida, o post de 17 de Janeiro de 2004, às 14:16. E que ainda não vi se ainda funciona. E que precisa ainda mais de limpeza. por MCV às 02:04