Ouvi há pouco o Governador Civil da Guarda dizer que haveria que pensar em tornar obrigatório o uso de correntes nos pneus em determinados locais em determinadas condições. Pergunto-me se não é possível fazê-lo já, de forma expedita, às autoridades competentes. Terá sido revogado este decreto regulamentar?
Ou por não haver menção expressa no Código da Estrada a tal obrigação, o sinal regulamentado não se aplica? Não está atribuída a competência para a sua colocação? Seja qual fôr a razão, tudo isto tresanda a incompetência. por MCV às 14:12 de 04 dezembro 2010
Não ver para além da cerca
"The definition of life has just expanded," said Ed Weiler, NASA's associate administrator for the Science Mission Directorate at the agency's Headquarters in Washington. "As we pursue our efforts to seek signs of life in the solar system, we have to think more broadly, more diversely and consider life as we do not know it."
O texto de onde foi extraída esta citação é todo ele um reconhecimento da profunda ignorância e cegueira que alastram onde menos deveriam alastrar. Nada a que não me tenha referido anteriormente (por exemplo, aqui e acolá). Só que desta vez o disparatado preconceito é assumido com todas as letras. por MCV às 12:45 de 03 dezembro 2010
Nota (cerca das 9:00 de 3 Dez.): O link de cima leva agora à mesmíssima coisa, com a pequena diferença de que lá aparece (sem link) o endereço do post original. Sem nome, sem qualquer outra indicação, sem pedido de desculpas. Como se lá tivesse estado desde o início. Substancia isto ainda mais o que acima disse. Nota (cerca das 12:30 de 3 Dez.): O Pravda Ilhéu emendou a mão. E bem. por MCV às 19:08 de 02 dezembro 2010
Palavras para quê?
Priberam, 2 Dez. 2010
"Judite degolando Holofernes", Caravaggio, c. 1598 in Galleria Nazionale d'Arte Antica, Roma por MCV às 18:46
Sopas depois d'almoço
Não apareceu ninguém para apostar contra mim. por MCV às 18:27
O sótão dos links
Um sótão, uma cave, um celeiro são, toda a gente o sabe, antecâmaras da morte de objectos. Alguns têm a sorte de escapar à destruição lenta quando uma paixão esquecida se reacende ou um prosaico comprador de velharias passa à porta. Os outros seguem o seu destino insondável para além da morte do proprietário. Tenho uma multitude de objectos nessas condições. E também os tenho, como toda a gente, nos discos do computador. Dei-me há uns tempos conta que, tal como a traça, o caruncho, a formiga branca, a água, os ratos e outros que tais dão conta dos objectos que espalhei por várias moradas também o defeito electrónico corrompe os que aqui vou depositando e esquecendo. Na tentativa de reorganizar os links a que recorro com mais frequência, alarguei o campo das manobras e detive-me numa pasta que contém links antigos. Muitos deles estavam corrompidos desde a febre que assolou o disco que se finou faz para aí um ano. Não custa nada ver-me livre deles. Não levam já a lado nenhum. por MCV às 12:28 de 01 dezembro 2010
Uma voz feminina disse há pouco na SICN que o concelho de Quarteira tinha sido muito afectado pelo sismo simulado hoje no Algarve. Nada se ficou a saber em concreto sobre o concelho de Loulé. por MCV às 19:41 de 29 novembro 2010
Queixinhas ou como os segredos já nem estão em saldo
Quando as informações se tornam demasiado irrelevantes e deixam de poder ter utilidade e valor para merca, saldam-se como curiosidades. Quando nem nos saldos há quem lhes pegue, oferecem-se. Tanto barulho por nada. por MCV às 19:28
Queixinhas ou como já não sou capaz de guardar um segredo
Sem receio de quebrar confidências, ocorre-me, sei lá por quê, que a queixa que ainda hoje elejo como a principal foi a de alguém que me dizia que os seus próprios pais se davam demasiado bem. Fê-lo pelo menos duas vezes, com um intervalo de cerca de vinte anos. A razão de queixa seria a de que a atenção que a pessoa julgava que merecia dos pais era afinal concentrada um no outro. Ainda que tenha tido todo o respeito e todos os cuidados de higiene, alimentação, educação e instrução num grau muito acima da mediania. por MCV às 00:32
Paralelo 38
Entrementes, também sobre o paralelo 38 norte, mas em local muitíssimo mais pacífico...
imagem do Google Earth
Nota: lá pela infância, lembro-me de ouvir amiúde falar num afamado restaurante com o exacto nome de "Paralelo 38". Dou-me conta de que não seria sobre o dito. Nem sequer perto. O que me leva a pensar que se referia mais à linha coreana e menos à proximidade geográfica. por MCV às 02:44 de 28 novembro 2010