No estranho caso da deputada convidada, viu-se finalmente quem é que andava a distorcer os factos. Os que com cara-de-pau vão agora, na certa, trocar as tintas à coisa, para ver se passa na malha grossa. É uma vulgaridade. Ainda por cima sem ponta por onde se lhe pegue. Mas seria pouco avisado esperar deles mais. por MCV às 21:03 de 01 agosto 2009
Restos de colecção (72)
trecho de uma tabuada de 1969? (clicar para ver mais amplo) por MCV às 17:59 de 31 julho 2009
O caso do Estatuto dos Açores é exemplar da qualidade intelectual da maioria dos parlamentares – não confundir com maioria parlamentar, a que a semântica se encarregou de dar outro significado. A política feita com asneiras e disparates é apenas um espelho das cabeças. Nada mais do que isso. Isto cansa. Não que eu tenha em suprema conta um organismo como o Tribunal Constitucional. Mas há coisas que são de bê-á-bá. por MCV às 21:51 de 30 julho 2009
À janela do comboio
Fui à janela enquanto falava com a moça que estava sentada ao fundo da carruagem, ao lado de quem pousei a revista que lia, e quando saí da janela, depois de ver por onde passávamos, verifiquei que estava na janela seguinte, entre várias mulheres sentadas à esquerda e à direita. Perguntei para a geral o que tinha acontecido – como é que tinha sido possível eu ter posto a cabeça de fora numa janela e a cabeça para dentro numa outra? Ninguém ao que me recordo se mostrou interessado no assunto. Talvez a moça ao lado da minha revista, talvez ela me tenha lançado um olhar compreensivo.
Depois da forma como me envergonhou a época passada e que não esqueci, não espero que o Sporting faça grande coisa esta época. Antes sair cedo do que ser enxovalhado. O dinheiro... eu sei! por MCV às 23:05 de 29 julho 2009
No país dos incapazes
Há algo de muito subjectivo nesta apreciação mas o facto é que ouvir que vai haver uma investigação judicial sobre o caso do Hospital de Santa Maria me faz imediatamente pensar que agora é que não se vai apurar nada. Mesmo nada. É subjectivo, repito. E preconceituoso, admito. Oxalá me engane. por MCV às 11:19
Não vi
Apercebi-me esta noite de que houve um debate entre Santana Lopes e António Costa na SIC. Não vi, de facto. Há muito que ouvi de ambos o suficiente para ter de cada um a ideia que são intelectualmente fraquíssimos. Sair da boca de qualquer deles qualquer coisa que faça algum sentido só por efeitos de algum milagre. Não acredito em tais coisas. Alguém crismou esta luta de “O Costa do Castelo” contra “O Leão da Estrela”. Não faço ideia quem foi, mas quem foi teve espírito. por MCV às 00:16
No país dos incapazes
Deixemos de lado, por ora, seja o que fôr de muito grave que tenha ocorrido no Hospital de Santa Maria. A questão é que não se saberá ainda o que foi, se é que alguma vez se saberá.
Atentemos apenas, para já, no chorrilho de asneiras aqui mencionado genericamente e que foi proferido nas primeiras horas, ao bom estilo de a bata do cirurgião não era azul mas vermelha, o que está contra as normas – ninguém disse isto mas ouviram-se ene coisas do mesmo calibre. Ele era a política das farmacêuticas e suas recomendações, também as recomendações do Infarmed, a farmácia do Hospital entregue a não sei quem e muito mais asneirolas com as quais eu gostaria de ver confrontados os seus postilhões num futuro próximo. Isso nunca acontece. Dizem-se as coisas mais desprovidas de sentido – ainda ninguém se lembrou de perguntar se a sala de cirurgia (ou salas de cirurgia) estava certificada, coisa que é comum acontecer noutros contextos. Se cai uma parede em cima de alguém, o importante é saber se a obra está licenciada ou não e não o que de facto motivou a queda. Faz parte da cultura arracional em vigor.
Ouço mesmo agora que a Procuradoria resolveu abrir um processo. A ver, virão os desgraçados pacientes? Pobre país, como dizia JPP. por MCV às 19:35 de 28 julho 2009
Gáfete, 1995
Em 1959 talvez esta imagem não fosse muito diferente. por MCV às 00:03
Aqui de longe
E com o desconto de falar sobre circunstâncias que desconheço, ocorre-me que, não fosse a câmara de video instalada no Ferrari de Massa, andar-se-ia agora à procura de uma causa para o acidente. Com isto, digo que talvez as lesões dele e os estragos na viseira do capacete se pudessem atribuir ao embate final. É o chamado supônhamos que ainda que possa ser disparatado neste caso, chama a atenção para as inúmeras causas que ficam por identificar em acidentes quaisquer que sejam. Ainda assim e sem que tenha a ver com o acima dito, é estranho que já não se veja o carro de Barrichello na imagem enquanto a peça ainda anda no ar. E estou a contar com a desaceleração que o atrito do ar ou da pista (se já tinha ido ao chão) provocaria numa peça animada de velocidade no mesmo sentido do do carro de Massa. Com tanto mecanismo de segurança e ainda não utilizam viseiras à prova de bala. Bizarrias. Já as circunstâncias em que se diz terem acontecido algumas das lesões que ditaram a morte de Ayrton Senna indicavam essa falha, ainda que não fossem determinantes para o desfecho. Não deixa de ser curiosa a já por muitos assinalada e repetida (pensando ainda no caso de Senna) ocorrência de casos similares com poucos dias de intervalo. O de Surtees e o de Massa. por MCV às 02:50 de 27 julho 2009
Le Tour est fini
Espólio Campos Vilhena - foto de MSS?
Neste ano de 51, um tal de Hugo Koblet levou a amarela para casa. Rien cette année a eté si rouge. por MCV às 18:49 de 26 julho 2009